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    quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

    Queda nas vendas de tratores de rodas em 2014

       Após uma queda de 7,30% entre 2010 e 2011, as vendas de tratores agrícolas reagiram a partir de 2011, apresentando um aumento de 6,73% entre 2011 e 2012 e 16,60% entre 2012 e 2013). No entanto, as vendas de tratores agrícolas em 2014 caíram 14,54% em relação a 2013.(Dados ANFAVEA).  



        O setor de máquinas agrícolas acompanhou o baixo desempenho da economia nacional em 2014, ocasionado pela baixa taxa de investimento, reflexo das incertezas em relação aos cenários nacional e mundial. As vendas de tratores de pneus praticamente voltaram ao patamar de 2012. 

    sábado, 17 de janeiro de 2015

    Novidades na Agricultura de Precisão

    Boeing combina veículos aéreos não tripulados com outras fontes de dados para potencializar agricultura de precisão no Brasil

    Uma aeronave não tripulada pode mudar a forma de se fazer agronegócio no Brasil ao possibilitar observação e reconhecimento territorial de forma contínua, dia e noite, e também a coleta ininterrupta de dados. O ScanEagle, é o Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) da Boeing com inovação e tecnologia de ponta e que pode ser um grande auxiliar do agronegócio brasileiro.


    Dimensões                 Peso                         Performace     
    Comprimento: 1,55 m      Vazio peso estrutura: 14-18 kg                  Autonomia: 24+ horas 
    Envergadura: 3,11 m        
    Peso máximo de decolagem: 22 kg           Altitude: 19.500 pés / 5.950 m 

    A receita encontrada pela Boeing para potencializar a chamada “agricultura de precisão” é a combinação dos VANTs com outras fontes de dados, obtidos, inclusive, por satélites de observação da Terra. Trata-se de um campo da ciência conhecido como sensoriamento remoto. E é nisso que apostam os pesquisadores da Boeing Pesquisa e Tecnologia Brasil (BR&T – Brasil).
    Exceto no caso de dados coletados em laboratório, onde as condições são controladas, existem hoje basicamente três níveis de sensoriamento remoto para a coleta de dados das plantações: o de campo, quando se leva o equipamento para a área de interesse e ali os dados são coletados; o aéreo, em que os sensores que coletam os dados são embarcados em aeronaves tripuladas; e o orbital, no qual os sensores estão a bordo de satélites que orbitam a Terra a aproximadamente 700 km de altitude.
    Contudo, todos esses níveis de sensoriamento remoto têm limitações. Os dados coletados em campo são muito precisos, mas envolvem um alto custo de operação e, em geral, limitam-se a cobrir áreas pequenas.
    Por outro lado, os dados obtidos por sensores a bordo de satélites cobrem grandes áreas e de maneira sistemática, mas muitas vezes são limitados à passagem dos satélites quando o céu não está nublado, o que é um problema em regiões tropicais como o Brasil. O uso de aeronaves tripuladas pode ser uma solução, mas envolve um custo extremamente elevado de operação e, além de depender de condições meteorológicas favoráveis, também depende de técnicos extremamente especializados.

    As vantagens dos VANTs em relação a outros sistemas
    É aí que entram os VANTs, com suas inúmeras vantagens para as aplicações de sensoriamento remoto na agricultura. Entre elas: a possibilidade de coletar dados a qualquer momento, sistematicamente, e em curtos intervalos de tempo; a capacidade de voar abaixo das nuvens e coletar dados mesmo em dias nublados; a facilidade de manuseio do equipamento; a gama de sensores que podem ser utilizados; e o custo de operação, que tende a diminuir à medida que a tecnologia se populariza.
    O intervalo de tempo entre duas aquisições consecutivas de dados sobre a mesma área, que em termos técnicos é conhecido como “resolução temporal”, é bastante otimizado. “Um satélite passa sobre determinada área hoje; se estiver nublado, você só terá chance de uma nova imagem depois de duas semanas; se estiver nublado novamente, só daqui a um mês. Para a agricultura, isso pode ser um tempo muito grande”, argumenta Marcio Pupin Mello, coordenador de pesquisa em Sensoriamento Remoto e Agricultura de Precisão da BR&T-Brasil. Um VANT pode sobrevoar determinada área todos os dias ou até diversas vezes no mesmo dia.

    É possível integrar inúmeros tipos de sensores, ou câmera, nos VANTs, desde uma câmera comercial mais simples, como aquelas geralmente utilizadas por atletas que praticam esportes radicais, até sensores mais complexos, com centenas de bandas espectrais que vão do visível até o infravermelho. A partir daí, literalmente, o céu é o limite: pode-se verificar quão sadia está a vegetação, se há falhas no plantio, se determinado trecho da área plantada está mais desenvolvido que outro, se o calor, umidade ou a luminosidade estão adequados para cada cultura agrícola, entre outras possibilidades.
    “Muitas vezes, é muito mais simples e barato para o produtor usar um VANT para sobrevoar e monitorar uma região do que comprar uma imagem de satélite ou usar um avião tripulado”, explica Mello, que é doutor em Sensoriamento Remoto.
    Próximo passo
    O uso de VANTs no Brasil, entretanto, ainda não está regulamentado. “A Boeing tem bastante conhecimento adquirido com o uso das tecnologias de VANTs pelo mundo, incluindo aplicações em agricultura de precisão. Aqui no Brasil, estamos trabalhando com parceiros nacionais e criando juntos tecnologia e conhecimento”, afirma o pesquisador. “Precisamos concentrar esforços, junto com as autoridades aeronáuticas, para promover o uso profissional do VANT no país, só assim poderemos tirar total proveito de seu uso nas aplicações para a agricultura”, completa Mello.
    Fonte: Terra Notícias
    Por Equipe de Comunicação Digital
    http://www.canaldoprodutor.com.br/agricultura-precisao/

    sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

    Anfavea acredita que 2015 será bom para o setor de máquinas agrícolas

    PERSPECTIVAS PARA 2015 PARA O SETOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

    “O Brasil tem compromissos com o crescimento da produção de alimentos e, nesse sentido, vislumbramos 2015 como um bom ano para o setor de máquinas agrícolas”, afirmou Ana Helena de Andrade, vice-presidente da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), durante coletiva à imprensa em São Paulo.
    As perspectivas do agronegócio, em sua opinião, são muito positivas, com vários indicadores que apontam para um bom desempenho do mercado de mecanização.
    Ao analisar o comportamento do setor, Ana Helena disse que o ano de 2014 não foi um ano ruim, porém com desempenho abaixo ao de 2013, considerado, por ela, o melhor da história da indústria de máquinas agrícolas, com a comercialização de 83,078 mil unidades.
    Em 2014, com a redução das margens dos produtores rurais, os investimentos em máquinas desaceleraram, retomando aproximadamente aos níveis de 2012 que, até então era tido como o melhor ano da história do setor, quando foram comercializadas 70,1 mil unidades de máquinas agrícolas e rodoviárias.
    “Simplesmente saiu de um campo excepcional e voltou a uma estabilidade histórica”, disse. “Vamos acompanhar o agronegócio brasileiro e continuar dando suporte tanto à agricultura empresarial quanto à agricultura familiar, um segmento que está muito positivo e se destacando principalmente no cultivo de hortifrutigranjeiros.”
    Ela ainda destacou que “o setor de máquinas agrícolas vai apoiá-la, entrando com produtos de alta tecnologia, de maior escala para atender as culturas que precisam desse tipo de máquinas”.
    MAIS ALIMENTOS
    Ana Helena Andrade citou o Termo de Acordo de Cooperação sobre o Programa Mais Alimentos assinado pela Anfavea e o Ministério de Desenvolvimento Agrário, que tem como objetivo estimular o desenvolvimento da agricultura familiar brasileira e promover a modernização e produtividade da atividade rural.
    Destacou que, desde a criação do Programa Mais Alimentos, na safra 2008/09, já foram comercializados mais de 80 mil tratores e 48 mil veículos. Por meio de descontos e outras vantagens, os agricultores têm acesso a máquinas e veículos com preços especiais, além de condições de financiamento exclusivas.
    Na oportunidade, Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, divulgou os resultados da indústria automobilística em outubro. “O segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias apresentou o melhor mês em vendas internas do ano com 6,7 mil unidades. Este marco representa alta de 0,7% no comparativo com setembro quando foram comercializados 6,6 mil produtos e de contração de 8,6% contra outubro do ano passado com 7,3 mil unidades. No acumulado a retração foi de 17% – 59,1 mil este ano e 71,2 mil em 2013”, informou Ana Helena.
    A produção do segmento agrícola, segundo o levantamento da Anfavea,  encerrou o mês com acréscimo de 10%, ao se comparar as 7,9 mil unidades de outubro com as 7,2 mil de setembro, e recuo de 20% ante as 9,9 mil unidades fabricadas em outubro de 2013. O resultado do acumulado de 2014, com 72,4 mil unidades, ficou 15,6% abaixo das 85,7 mil unidades de 2013.
    Nas exportações, o acumulado está 9,5% abaixo, quando se defrontam as 11,9 mil máquinas deste ano com as 13,1 mil do ano passado. As 1,3 mil unidades que deixaram o País em outubro de 2014 significam declínio de 4,6% contra setembro com 1,4 mil unidades e queda de 20,5% com relação a outubro de 2013 com 1,7 mil.

    Por equipe SNA/SP  - SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA
    http://sna.agr.br